sábado, 13 de fevereiro de 2010

Havia um plano!!!




Viva a impunidade!
O oficial de Justiça não conseguiu notificar os jornalistas visados numa providência cautelar ao Sol; estes não acataram a determinação da Justiça; isto é crime. Como sangues- sugas desinchadas e abutres esfomeados, ei-los em fila pré-matinal, os leitores, sedentos de sangue, a comprar (que de negócio se tratou e trata!) o tribunalmente proibido Sol. Se já se pode não obedecer à lei, então a impunidade – IMPANTE - está instalada e ENTRONIZADA. Admitindo mas não concedendo que “plano” houve, por que motivo e para que é que um ladrão deve ser preso? Por que razão e para que é que um empregador, após decisão judicial, não paga ao empregado o que o tribunal sentenciou? Basta não obedecer.

“A edição de hoje do semanário Sol volta a transcrever extratos do despacho do procurador João Marques Vidal, responsável pelo caso Face Oculta, em que considera haver "indícios muito fortes" do envolvimento do Governo, "nomeadamente o primeiro ministro", num plano de controlo de vários meios de Comunicação Social, além da TVI.”(Expresso on line, 12fev10): Aqui fica o desafio ao procurador João Marques Vidal e aos com ele concordantes para que descubram o vocábulo “plano” nas citações do suplemento Política e Sociedade do Sol de 12fev10: um bombom, pequenino e redondo, a quem o encontrar. Tudo depende de saber ler; não há comentador jornalista ou não que não fale no “plano”: o vocábulo ainda não surgiu (poderá vir a ser fabricado e por aí fora inscrito numa estrela); “indícios muito fortes”: tudo depende de saber ler. Quando existem forças partidárias e/ou motivações partidárias ou até pessoais, há sempre “indícios muito fortes” para se passarem rasteiras. Houve quem jurou que havia Armas de Destruição de Massas no Iraque. Porque motivo havia? Porque sim: eu, Pacheco Pereira ou o recente ex-director do Público, acho que essas armas existem no Iraque e, portanto, faça-se já a guerra de invasão: fez-se, e só soldados americanos já foram chacinados mais que quatro mil, não nos esqueçamos dos mais de cem mil civis inocentes assassinados por esses senhores da guerra inventores que foram das ADM, ainda continuam as vítimas dessa guerra: havia um plano porque sim, havia “indícios muito fortes” – não havia ADM.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010



Passaram três meses e Paulo Rangel confessa a sua coerência
(www.expresso.pt)
21:57 Quinta-feira, 29 de Out de 2009:

- passaram três meses, e

“Marcelo Rebelo de Sousa tem condições para ser um líder excepcional e o partido tem o dever de o fazer vir a ser líder", afirmou Paulo Rangel” que hoje, 10fevereiro2010, afirma que esse dever já não é dever.

- Paulo Rangel afirmou: "digo peremptoriamente que não estou na corrida"para presidente do PSD, porque é “facto de ter sido eleito euro-deputado há apenas três meses: "Seria um mau sinal dado à democracia. Ninguém compreenderia".
Vejamos:
1- “peremptoriamente” isto é “irrevogavelmente”: afinal para que serve o Dicionário da Língua?
2- “eleito euro-deputado há apenas três meses”: de três em três meses Paulo Rangel muda/troca-se irrevogavelmente.
3- "Seria um mau sinal dado à democracia. Ninguém compreenderia". Portanto: Paulo Rangel está a dar um mau sinal à democracia ao anunciar esta noite (10fev10) a sua candidatura à liderança do PSD. – O que é um mau sinal dado à democracia? Isso mesmo um mau sinal dado à democracia.
4-Paulo Rangel já começou a campanha a favor do professor e contra Pedro Passos Coelho.” – Assim: abandonou a campanha a favro do professor e começou mesmo a contra Passos Coelho.
5- As credenciais de Paulo aí estão: coerente!

Antes assim que a pide!


Não há nenhuma monda!
Não há nenhuma “monda”! O que há é uma jornalística mentalidade tão infantilizada que se auto-criou a certeza de infalibilidade: “os jornalistas são infalíveis” – isto não é uma impressão, é um “sacramento”, coisa sagrada propriedade exclusiva dos jornalistas e, daí, intocável porque insusceptível de ser beliscada: são os únicos conhecedores da(s) verdade(s) e, daí, têm sempre razão. Por que motivo têm sempre (a) razão? Porque têm tout court, sem mais: têm e pronto!
Talvez lhes assista e, daí, pertença uma ainda atávica mentalidade pidesca, isto é: por que motivo têm sempre (a) razão? Porque têm tout court, sem mais: têm e pronto! A ninguém assiste o direito da legítima defesa perante o ataque e/ou acusação dos jornalistas: têm razão, e pronto!
Basta estar atento e todos os dias verificamos quantas vezes notícias e comentários são contraditados de cinco em cinco minutos, de jornal a jornal, de rádio e a rádio, de tv a tv. Antes assim que a pide.

cometeram o crime de revelar o que se estava a passar num processo judicial



Era uma vez um procurador, um juiz e um processo. Processo designado “Esconso Semblante”, relativo ao sr. A e ao sr. B; deste processo constou uma série de telefonemas. Estamos em 1980, Dezembro.
O primeiro, analisando o processo relativo ao sr. A e ao sr. B, encontrou (como o segundo) telefonemas do sr. A para o sr. X. Ambos (ninguém viu) foram tomar café. Junho. Você que me diz sobre o comportamento do sr. X? Acho que se meteu num negócio sobre a empresa Y, responde o outro. Também me pareceu isso, retorquiu o interlocutor. Isso é crime contra o Estado, não acha, amigo? Claro, amigo, sim. Que fazer? Respondo já, vamos contar isto a alguém, convidamos para almoçar a Joana Geronta ou um dos seus amigos. Meu amigo, é para já, estou farto deste governante, é que nunca mais de lá sai, não sai a bem sai a mal. Almoço de quatro, os dois mais a srª. Geronta e o sr. Amuado, convidado que fora, sem comparecer, o sr. Berrador. Dia seguinte ao almoço. Minha senhora, acha que há liberdade de informação no nosso país? Não há, já desde Junho que ando a dizer a isso. Como é que srª. soube? perguntou o incipiente periodicista. As fontes não se revelam, não é sr. periodicista? Afinal, minha senhora, o primeiro e segundo cometeram o crime de revelar o que se estava a passar num processo judicial, isso é crime contra o Estado de Direito. Sr. periodicista, essa é a sua opinião,... desde Junho que ando a dizer a isso. Pois anda, minha senhora, o meu colega também! Temos razão os dois, está a ver?

Está aí quase a chegar...

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Estão a ofendê-la

2- Daniel Oliveira afirmou: “Eu não quero a pata do Governo na comunicação social. Mas também não quero, seguramente, a pata dos jornalistas nos nossos telefones.”. Verificamos que, no caso das escutas, está lá a pata dos jornalistas nos nossos telefones. – Dum dicionário respiguei: “pata” significa “pé, perna ou membro de animal irracional; extremidade da âncora; extremidade do anzol a que se prende a linha; (fig.) pé grande de pessoa; tirania; domínio; jugo;”. Assim: “pata” de animal irracional, tirania dos jornalistas (alguns, claro).


Já Agora: anda Manuela Ferreira Leite a afirmar que há meses que chamou a nossa atenção para esta situação das escutas. Pergunta: como é que ela soube do conteúdo das escutas telefónicas agora publicadas? Terão sido os magistrados que tratavam do correspondente processo quem revelou a Manuela F Leite esse conteúdo? Não custa crer. És magistrado e tens um processo em mãos. És movido por interesses político-partidários. Tens determinada orientação ideológica e/ou partidária. Não gramas o ministro Sócrates. Nesse processo tens acesso a escutas telefónicas. Lateralmente, de modo indirecto, ouves uns telefonemas do Sócrates a um amigo: conversa privada e que não tem a ver com o crime do processo. Esqueces-te que quando falas ao telefone com os teus amigos tens desabafos que podem ofender terceiros ou quartos, etc.. Dado que estes dados todos se conjugam na tua pessoa de magistrado, olá, vou contar isto (as conversas privadas) ao dirigente do “meu” partido e, assim, este pode dizer que sabe “coisas” mas não revela as fontes.

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