sábado, 23 de julho de 2011

 Ainda bem:

"900 professores deixam direções-gerais e voltam à escola"(Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/900-professores-deixam-direcoes-gerais-e-voltam-a-escola=f663540#ixzz1Sxn7wydo)

O professor que livremente escolheu a PROFISSÃO só tem de ter um lugar: a Escola. Falo do professor livremente profissionalizado.
1- Não falo daqueles "amadores" oportunistas que hoje pejam as escolas de Portugal, a começar pelas Universidades: foram, oportunística e ocasionalmente, para “ensinadores” visceralmente descontentes com o dar aulas; não foram para “PROFESSORes”; logo que calhe, abandonam a Escola.
Para exercer a actividade de ensinador – não de PROFESSOR, basta obter um grau académico? Funestamente é o que tem acontecido: toda a gente tem podido ser “professor” (mais propriamente “ensinador”). Toda a gente – qualquer que seja a formação académica específica ou não: possuis um grau académico (ou até não!) e podes ter (tens mesmo) assento numa escola (ou numa sala de explicações): exerces a actividade remunerada de ensinador – obviamente não de PROFESSOR.
2- Não falo daqueles "amadores" oportunistas que hoje pejam as escolas de Portugal, a começar pelas Universidades.
Se para se ser professor PROFISSIONALIZADO é necessário/obrigatório realizar o estágio pedagógico, pergunto: que estágio pedagógico fizeram os (nossos) professores universitários para exercerem a PROFISSÃO de “professor”? Não é necessário/obrigatório formação pedagógica para se ser professor numa Universidade? Não, não é necessário/obrigatório – esta é a prática corrente.
Há centenas ou milhares de docentes/ensinadores universitários que, além de não terem obedecido a um curriculum académico conducente ao exercício da PROFISSÃO de docente universitário, não possuem nenhuma formação pedagógica: muitas “universidades” e “institutos” estão enxameados de profissionais das diversas áreas que exercem (???) a função de ensinar. Alguém deste grupo, à pergunta “que é que ensina?”, já respondeu “Não tenho programa, fala-se de tudo”.


Sem sólida formação académica fornecida por PROFISSIONALIZADOS não há país que se desenvolva e progrida.

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