terça-feira, 24 de janeiro de 2012

MO(NU)MENTOS














1º- “Eu, Aníbal Cavaco Silva, PdaRPortuguesa, também tenho dificuldades, pelo que devo fazer e faço sacrifícios, tenho uma pensão de 1300 €uros e, pouco mais, uns diminutos 800€uros poupados da reforma de minha mulher”. Falhas de memória temos todos: o PdaRPortuguesa não quis ser insolente manifestando que, somente em numerário, pelo menos já tem 10.000€uros de pensões mais cerca de 3000€ para ajudas de custo. Foi um EXEMPLO!
2º- “Eu, Aníbal C. S., PdaRPortuguesa esclareço que não fui “suficientemente claro quanto à intenção do que queria transmitir", a minha intenção foi ILUSTRAR, com o meu próprio exemplo,(...)”. EXEMPLO!
São dois EXEMPLOS.
3º - Um Dicionário diz que: a) “exemplo” é “tudo o que pode ou deve servir para modelo ou para ser imitado”; b) “modelo” é “pessoa exemplar, perfeita, digna de ser imitada”. Tudo isto significa que, neste contexto, “exemplo” quer dizer que o PRPortuguesa  SE ASSUMIU como “pessoa exemplar, perfeita, digna de ser imitada”. Ora:

3.1 – Afirmavam já os Romanos: “LAUS IN ORE PROPRIO VILESCIT, isto é, louvor em boca própria é vileza, ou seja, ninguém deve louvar-se a si mesmo”. O PRPortuguesa louvou-se a si mesmo: isso é vileza, quem a si próprio se elogia está a envilecer-se, isto é, a tornar-se vil: aquela “pessoa exemplar, perfeita, digna de ser imitada” é vil.

3.2 – Afirmou o nosso amigo Luís (o Vaz de Camões) «Que outrem possa louvar esforço alheio,/ Cousa é que se costuma e se deseja; / Mas louvar os meus próprios, arreceio / Que louvor tão suspeito mal me esteja”; ver Canto III, estrofe 4ª, versos 1-4 d’Os Lusíadas. – No mencionado contexto, todos tememos que louvor tão suspeito mal esteja ao PRPortuguesa.

3.3 – Afirmamos: gabarola!


                                             







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