sexta-feira, 22 de maio de 2009

No Expresso de 18/06/94...




"No Expresso de 18/06/94, o inenarrável J.Pacheco Pereira redigiu: “O que se passa no Ministério da Educação deixa-me completamente perplexo. Depois da ministra ter conseguido com a sua firmeza impedir que a contestação às “provas globais” tivesse sucesso, numa refrescante atitude de exercício de boa autoridade, as decisões da semana passada para “facilitar” as passagens de ano, podem deitar tudo a perder. [...] Tomando agora mais uma medida de facilitismo, mudando pela enésima vez os critérios de exigência na passagem dos anos - já deterioradas por sucessivas medidas de laxismo - e, retrospectivamente, alterando as condições de avaliação, parece ter-se voltado ao pior da acção confusa, sem nexo, em que critérios e reformas são mudados ao sabor do dia a dia e de decisões de última hora. Será que não se percebe naquela casa que medidas como esta serão devastadoras da credibilidade da política de educação, reforçam a imagem pública de um ensino secundário sem qualidade e de políticas educativas governamentais sem sentido nem direcção?”

-A ministra: era Manuela Ferreira Leite (Secretária de Estado do Orçamento até 1991 (http://pt.wikipedia.org/wiki/1991) seguindo-se o cargo de Secretária de Estado Adjunta e do Orçamento de onde cessou funções em 1993 (http://pt.wikipedia.org/wiki/1993) para assumir a pasta da Educação (), cujo primeiro ministro era o actual Presidente da República Portuguesa, professor(!!!) Cavaco Silva, sendo a mesma hoje candidata (candidata!) a primeiro ministro nos próximos anos.
Logo, submetendo-nos ao critério, neste caso, certamente certo do citado inenarrável, podemos concluir que os critérios da improvável ou provável governação de Manuela F. Leite serão porque são:

Facilitismo,
medidas de laxismo,
o pior da acção confusa, sem nexo, em que critérios e reformas são mudados ao sabor do dia a dia e de decisões de última hora.

Arquivo do blogue