quarta-feira, 24 de maio de 2006

A troca já tinha acontecido


Alguns...foram na troca: para eles Dush é Deus

Auto-definidos católicos transformaram bush em papa



[Do Le Nouvel Observateur NOUVELOBS.COM 22.05.06 15:43- (traduzindo):

-Madeleine Albright, que foi membro da administração de Carter no final dos anos 1970 e, depois, secretária de Estado de Clinton de 1997 a 2001, criticou severamente George W.Bush, a 22 maio, em entrevista à Reuters.

-George Bush, que se conta entre os cristãos que redescobriram a fé (os "born-again christians"), revela a importância da sua fé relativamente a certas decisões que toma desde a sua chegada à Casa Branca. Declarou que tinha rezado a Deus para que o aconselhasse antes da invasão do Iraque, em março de 2003.

-Madeleine Albright crê que a guerra no Iraque "poderia muito bem ser classificada entre os piores desastres da politica estrangeira na história dos Estados-Unidos".]

Bush "tinha rezado a Deus para que o aconselhasse antes da invasão do Iraque, em março de 2003". - O Papa João Paulo II rezou e pediu aos católicos que rezassem para que aquela invasão não tivesse lugar.

- (Ironia da História?!!!)

- Muitos auto-definidos católicos não ligaram nenhuma ao Chefe da Igreja Católica e, transformando Bush em papa, pedi-seguindo Bush, rezaram pelas mesmas razões de Bush: (Ironia da História?!!!) - Terão sido ouvidos ou não ouviram a Deus?

Somente ouviram a Bush - ou Dush?

(Ironia da História?!!!).

Dush foi ouvido por Durão Barroso (marxista-católico), por José Pacheco Pereira (marxista ateu, mas não aDush), por Paulo Portas, pelo papista Bagão Félix e por muitos milhares (católicos e não).

Afinal a guerra no Iraque "poderia muito bem ser classificada entre os piores desastres da politica estrangeira na história dos Estados-Unidos". - É preciso agradecer a esses rezadores

sábado, 20 de maio de 2006



Uma loira :
- Mamã, mamã, eu estou grávida
- Mas, minha querida, onde é que tinhas a cabeça ?
- No volante !

Os efeitos têm causas









Os efeitos têm causas - já o reconhecia o Sr. De La Palisse.
O mesmo Sr. também sabia que as causas, se o são, produzem efeitos.

Que aconteceu depois da invasão do Iraque? O caos a que todos os dias assistimos. Eis o caso de hoje (20mai02006- SIC):

"Pelo menos 19 pessoas morreram e 36 ficaram feridas numa explosão, esta manhã, num bairro xiita da zona este de Bagdade. É mais um atentado a acordar a capital iraquiana, no dia em que é apresentado o novo governo de unidade nacional."

Este caos é efeito directo daquela invasão perpetrada pelos exércitos mais fortes do planeta.
Claro que Saddam foi um assassino sem desculpa de nenhuma espécie.
Mas as consequências letais daquela invasão continuam ininterrupta e diariamente

Quando aprovamos um acto de assassinato, estamos a apoiar esse próprio assassinato, pelo que o assassino acaba por se sentir estimulado a sê-lo. Bem podemos protestar que não somos nós o assassino. Claro. Mas não deixamos de o ser moralmente; ou então, não temos uma realidade que se designa por consciência moral que é a função prática da consciência, que distingue o bem do mal e julga os actos humanos.

Quem, embora o não tenha cometido, aprovou o assassinato, é moralmente responsável pela morte dos inocentes.

Veja-se o caso de Guernica (26 de Abril de 1937; já lá vão quase 70 anos): durante três horas, quarenta aviões alemães da Legião Condor bombardearam essa povoação indefensa. Centenas de inocentes assassinados.

Da Web: "O acontecimento que inspirou o conhecido quadro de ' Picasso ' foi a própria cidade de Guernica, capital da província Basca, a qual a 26 de Abril de 1937 foi alvo de bombardeamentos por parte de aviões alemães (Legião Condor) por ordem do General Franco. Dos 7000 habitantes, 1654 foram mortos e 889 feridos. A destruição de Guernica foi a primeira demonstração da técnica de bombardeamentos de saturação, mais tarde empregado na 2ª Guerra Mundial. O Mural constituiu uma visão profética da desgraça."
O caudilho Franco certamente apoiou: se os alemães o fizeram foi porque tinham sabidamente a aprovação de Franco e da (in)consciência moral seus apaniguados.

sexta-feira, 19 de maio de 2006

verde-código-verde

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"O único código que interessará mesmo conhecer é o do multibanco de Dan Brown."

Eurico de Barros, DN, 18 de Maio 2006

O Código da Vinci só pode chatear os estúpidos que REALMENTE não acreditam em Jesus de Nazareth.

Os estúpidos são os que são mais papistas que o Papa, os cabeças fechadas, os para quem só conta a fachada, aqueles que nunca leram os Evangelhos, os que não conseguem perceber que os Evangelhos(apesar de e por serem simples e principalmente testemunhos - são teologia) não são livros de História.

A fé cristã não pode depender desses incrédulos-crentes: não respeitam ninguém que pense de modo diverso, têm A verdade na barriga e de lá não sai, é só deles.

Por isso têm medo daquele "Código" que é um divertimento e, daí, pura ficção, incapaz de melindrar os verdadeiros crentes e capaz de enfurecer os estúpidos-

quarta-feira, 17 de maio de 2006

O mal das misturas

Cognac é cognac e trabalho é trabalho. Amigos amigos, negócios à parte.

E se toda a gente entendesse estes dois próvérbios e os respeitasse com rigor, poder-se-iam evitar muitas confusões, desacatos e mal-entendidos.

Saudações virtuais

terça-feira, 16 de maio de 2006

sábado, 13 de maio de 2006

Se estas contas estão certas...

Na minha leitura diária de jornais deparei-me com esta notícia. Reacção: choque! horror! tragédia!

De acordo com a notícia isto acontece a quem se reformar nos próximos 20 anos. Ora, a minha reforma (se antes não me sair o euromilhões) será daqui a 30 anos.

Fiquei a pensar... e estou a chegar a uma conclusão: se calhar, esqueço a preparação escolar, o gosto por aquilo que faço e vou ali para as Docas ou para o Bairro Alto ajudar a estacionar automóveis! Senão vejamos: o ordenado aumentará substancialmente, não vou fazer qualquer desconto logo posso armazenar para o futuro com a certeza de que depois vais estar lá, os horários são flexíveis, o patronato não é prepotentemente autoritário, o ambiente é ao ar livre e posso apresentar um look mais casual todos os dias.

Esta história das reformas e do desemprego são de facto muito preocupantes. Mas fico sempre com a ideia que aqueles que se preocupam menos com isto sao os governantes. As reformas são que são e avizinham-se tempos dificeis para a Segurança Social. Quanto ao emprego/desemprego apresento apenas dois apontamentos rápidos. Recentemente dois amigos meus ficaram sem trabalho:

- um de um grupo radiofónico de relevo no panorama nacional, mas cujos representantes afirmaram que os tempos estão dificeis e o dinheiro começa a ser curto. As palavras não foram estas, mas a ideia é esta. Dias depois, eu continuo a ver grandes outdoors e espaços publicitários a programads e rubricas dessa estação emissora. Caramba, só há dinheiro para o que se quer. Explora-se uma pessoa durante anos, afiança-se-lhe que desempenha bem o seu trabalho e depois dá-se-lhe o tratamento VIP final: a porta da rua é servetia da casa. :-(

- outro ficou sem trabalho porque o local onde estava simplesmente acabou, fechou. Acontece, é verdade! Mas as propostas que se seguiram é que são o rídiculo da questão. Nomeadamente uma que nem a um estagiátio se deveria fazer. Sendo que este meu amigo tem 10 anos de profissão desempenhados com dedicação e profissionalismo. E não podemos esquecer o discurso paternal: "gostámos muito do seu currículo, é o melhor que aqui apareceu. É a pessoa indicada para estas funções." Pois é, mas a proposta deles não batia o subsídio de desemprego e portanto mais vale continuar a procurar algo melhor.

Triste, muito triste vai este país e os incentivos aos mais jovens.

Saudações virtuais

quinta-feira, 11 de maio de 2006

"If you think education is expensive, try ignorance - Derek Bok


A ignorância é mais dispendiosa que a educação



Cada um de nós pensa que sabe tudo.Cada um de nós se crê senhor do mundo.
Cada um de nós é sempre o melhor.
Pouco ou nada sabemos. Na nossa rua conheceremos umas dez pessoas; no bairro, umas vinte; na freguesia, umas trinta; no concelho, umas sessenta; na cidade, umas cem; no distrito, cento e uma; na província, cento e duas; no país, pouco mais que onze ou doze ou quinze.
Passas por aquele prédio de cinco ou dez ou vinte andares numa rua do meio da cidade (de Lisboa, por exemplo - imagina só que é em Pequim ou Paris ou Roma ou Londres ou Viseu), estão acesas, à noite, umas dezenas de luzes: que sabes dos habitantes dessas casas? Que rosto têm? Como falam? Como comem? Como riem ou choram? Que livros lêem? Que música ouvem ou gostam de ouvir? Pergunta mais...
Resposta: Cada um de nós pensa que sabe tudo.Cada um de nós se crê senhor do mundo.
Cada um de nós é sempre o melhor.
MAS:
"O primeiro passo da ignorância é presumir de saber , e muito saberiam se não pensassem que sabem" disse Baltasar Gracián
"É impossível refutar o ignorante numa discussão" - Immanuel Kant
"O pouco que sei, devo-o à minha ignorância", Platão
"Só há um bem: o conhecimento
Só há um mal: a ignorância" - Sócrates, o Filósofo
"A ignorância é a noite da mente, mas uma noite sem lua e sem estrelas" - mestre Confucio

sexta-feira, 5 de maio de 2006






E viva a mentira! Viva!
Ela vence sempre?
Muitas vezes, sobretudo quando te obrigam a conviver com mentirosos.



"forçar" v. tr. obrigar pela força; violentar; constranger; obter por meio de força; conquistar; interpretar mal; desvirtuar; (ant.) enforcar. - Intimidar.

E viva a liberdade!

Mais papista que o Papa




Mais papista que o Papa
(A Glorinha tem cerca de 80 anos; aos olhos de hoje, é praticamente analfabeta funcional; todos os dias vai à Missa e comunga; passa mais tempo na igreja que noutro lugar; é o que se costuma chamar de beata)

O licenciado causídico (rábula mais que causídico), indignadíssimo, afrontado e repulsivo, dirige-se à Glorinha, sossegada e desconhecedora da notícia:
- Agora mandaram tirar os crucifixos das escolas... veja lá!...

A Glorinha, no seu sossego desinteressada, não deu trela ao rábula.

Informação televisiva (Dezembro de 2005):

1- em todo o país só havia umas 14 escolas ainda com crucifixos.

2- "Não tem importância nenhuma (o facto de se mandar retirar os crucifixos)" , declarou o bispo auxiliar de Lisboa

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