domingo, 13 de setembro de 2009

Amigo dos senhores da guerra e "filósofo""







Há doentes mentais que, pelo facto de o serem, merecem todo o respeito que é devido a cada ser humano.
Há seres humanos que, pelo facto de agirem propositada e aleivosamente como doentes mentais, não merecem a consideração de ninguém e, daí, os ofendem desatinadamente.
Vejamos: Descartes afirmou “Cogito, ergo sum”, isto é “Penso, logo existo”. Não interessa, aqui e agora, a inerente questão filosófica. O sujeito gramatical é o mesmo nos dois verbos: ”eu”. Se Pacheco Pereira (o português mais despeitoso de sempre e visualmente infeliz porque sempre privado de alegria) usasse o mesmo sujeito gramatical, até podia ser alcandorado a “filósofo”. Mas não: infamar-se-iam os filósofos! Pacheco raciocina assim: eu, Pacheco, penso, portanto, a realidade exterior a mim tem de existir. Provas? Aqui vai uma, a única necessária e irrevogável e universal: Pacheco Pereira, com unhas e dentes aguçados, afirmou que no Iraque, do imperdoável e sinistro Saddam, existiam Armas de Destruição de Massas (AMD): existiam, existiam, existiam – disso tinha a certeza absoluta e provas necessárias e irrevogáveis e universais. Toda a gente tem provas necessárias e irrevogáveis e universais de que não existiam. Conclusão? Pacheco mentiu; quem mentiu foi mentiroso.
E juntou-se aos senhores da guerra.
E este excelente comentador (com ofensa para esta “profissão”) continua a raciocinar da mesma maneira: eu, J. Pacheco Pereira, penso, portanto, a realidade exterior a mim tem de existir. É-lhe inerente esta capacidade de pensar. Daí que, desde há muito, tem estado mentalmente enfermiço (é que vegeta em ódio!). Óbvio que já ninguém lhe dá troco. Pobre da Manuela que o tem como conselheiro especial: é por isso que ela comete tantas “gaffes”, asneiras sobre asneiras, que os candidatos a presidentes do PSD o expulsarão do seu círculo. Veremos.
Pacheco prometeu que ia demonstrar onde estavam as ADM? Sabia, de certeza absoluta, que existiam; não sabia bem onde. Pobre Manuela, que, na sequência dos conselhos de Pacheco, bem disse que queria suspender a democracia... por uns tempos! E casamento só para ter filhos!...Quem tem tal mestre...! “Eu penso, logo: a realidade exterior a mim existe”.

Arquivo do blogue