quarta-feira, 24 de junho de 2015



Este tema da prisão do cidadão José Sócrates tem dividido os cidadãos portugueses.

Uma aparente MINORIA fundamenta-se na Constituição da República Portuguesa, no artigo 32ºArtigo(Garantias de processo criminal)
1. O processo criminal assegura todas as garantias de defesa, incluindo o recurso.
2. Todo o arguido se presume INOCENTE ATÉ ao trânsito em julgado da sentença de condenação, devendo ser julgado no mais curto prazo compatível com as garantias de defesa.” Se ainda não houve  o trânsito em julgado da sentença de condenação, presume INOCENTE! Então, se INOCENTE, por que transtornado motivo está preso?
Uma aparente MAIORIA, assanhada por furibunda raiva felina, condena o ex-primeiro-ministro, baseada unicamente nas palavras dos jornais (quase sempre os mesmos) Estes jornais produzem a verbosidade ardilosa de alguns estúpidos, como o do seguinte caso fantasmagórico. Dizia um certo estúpido, convicto: “os quadros e o dinheiro de que se fala nos jornais são fruto de roubo”. Interrogado sobre as provas daquela afirmação, o voluntarioso néscio NÃO tem provas. Foi-lhe mostrado (quiçà pela primeira vez!!!) o referido artigo nº 32. O atoleimado, ignorante de qualquer regra duma discussão democrática e educada, incapaz de compreender o artigo constitucional, insistiu que cada um de nós é juiz, porque pode vir a ser chamado para exercer essa profissão: 1º- só as bruxas é que sabem o futuro, e todos sabemos que são burras; aqui está mais um bruxo, asno pois; 2º- verifica-se que este estúpido não tem nenhum tipo de formação académica, não sabe o que é a Lógica (nem o que é o bom senso): 2.1- adulterou o assunto; 2.2- obviamente não sabe (é infelizmente ignorante) que “do existente para o possível é válida a ilação e do possível para o existente é inválida a ilação” – obviamente não possui capacidade intelectiva para compreender este princípio lógico. Cobardemente, teve a interior percepção de estar errado, abandonou a discussão.

Assim vai o mundo: a estupidez reina. Mas terá de abdicar.

. Russell , Bertrand Um dos paradoxos dolorosos do nosso tempo reside no facto de serem os estúpidos os que têm a certeza, enquanto os que possuem imaginação e inteligência se debatem em dúvidas e indecisões.

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