quarta-feira, 19 de outubro de 2011

VIOLAÇÃO


1- Sócrates prometeu não aumentar impostos e, assim que subiu ao poder, aumentou o IVA. Era um mentiroso!
Passos Coelho afirmou que, se tivesse que aumentar impostos, seria sempre os de consumo e nunca os do rendimento de trabalho. Assim que subiu ao poder, cria uma taxa extraordinária de IRS. É um político equilibrado.

2- O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho negou hoje (21jul11) em Bruxelas que haja um buraco "colossal" nas contas públicas, considerando que houve uma utilização abusiva do termo que utilizou para descrever o esforço que terá de ser feito para acomodar um desvio.
"Não há nenhum buraco colossal nas contas públicas. Creio que todos aqueles que seguem a política em Lisboa já o perceberam nesta altura.

3- Na última campanha eleitoral o candidato Pedro Passos Coelho foi interpelado por uma aluna da Escola Secundária de Vila Franca de Xira sobre a possibilidade de o subsídio de natal ser subtraído aos trabalhadores.
Passos Coelho respondeu que isso seria um disparate.
Isto aconteceu precisamente no dia 1 de Abril de 2011.
O DIA DAS MENTIRAS!
Decorridos aguns meses, o agora 1º ministro, Pedro Passos Coelho, anunciou que os trabalhadores e pensionistas irão ser tributados no subsídio de natal pela importância correspondente a 50% do excedente do valor do salário mínimo nacional. – Já agora: são “roubados” os subsídios de férias e de Natal de 2012 e de 2013



4- Citações de:

4.1 - Cavaco Silva considerou hoje (19 out11) que a suspensão dos subsídios de férias e de Natal da administração pública e dos pensionistas é "a violação de um princípio básico de equidade fiscal; - é sabido por todos [...] que a regressão de vencimentos ou de pensões a grupos específicos é um imposto"; “Eu não sei se nalguns casos, principalmente dos pensionistas, por aquilo que me chega à Presidência da República, estes limites não podem já ter sido ultrapassado”; - "A austeridade orçamental, só por si, não garante que, no futuro, o país se encontrará numa trajectória de crescimento económico e melhoria das condições de vida";



4.2 - FERREIRA FERNANDES (2011-10-18): “[...] quando um político em campanha diz que não mexe nos subsídios, no caso de ser promessa vã, topa-se na face? Levanta as sobrancelhas? Gira os olhos? Passa a mão na melena?... "Na face vê-se tudo", garante o professor. Chamou-nos ceguinhos”.

4.3- No Expresso on line de 17out11:

- Nicolau Santos escreveu:

Sr.primeiro-ministro, “V.Exa. faz o que disse que não faria, faz mais do que deveria e faz sempre contra os mesmos.- A lista de malfeitorias contra os trabalhadores por conta de outrem é extensa - não têm a menor noção de como estão a destruir a delicada teia de relações que sustenta a nossa coesão social.”

Pedro Adão e Silva escreveu:

“a solução agora proposta é a mesma que levou ao descalabro económico e social que se vive nas ruas de Atenas - inevitavelmente duas consequências: o colapso da procura interna e uma recessão ainda mais profunda do que o previsto - O primeiro-ministro justificou os cortes bem além do memorando da troika com base num conjunto de surpresas que terá encontrado. Nenhum dos documentos de execução orçamental conhecidos dá cobertura às afirmações de Passos Coelho.”

Daniel Oliveira escreveu:

 “Depois desta decisão todas as empresas ligadas ao comércio podem começar a preparar-se para fechar as portas. E depois delas todas as empresas que as fornecem. E quando tudo fechar, sempre quero saber onde vai o Governo sacar impostos.”

Miguel Sousa Tavares escreveu:

“- O que ele agora nos veio dizer foi isto: "morram primeiro, que eu ressuscito-vos depois". - Subindo sem parar os impostos a todos os que ainda produzem, massacrando o consumo interno, o Governo está a matar a economia para pagar o despesismo público. - Já basta e ofende a desculpa da herança do anterior governo. Primeiro, porque juraram que não o fariam; segundo, porque só mostra que nada sabiam do estado do país e não estavam preparados para governar, mas apenas para ocupar o poder; terceiro, porque, que se tenha percebido, o tal buraco inesperado de 3000 milhões decorre, todo ele, da privatização do BPN, nas condições definidas por este Governo, e das dívidas escondidas do querido Jardim, criatura emérita do PSD. E resta este facto: desde que o actual Governo tomou posse, todos os indicadores económicos da conjuntura não fizeram senão agravar-se - todos, sem excepção.”

"morram primeiro, que eu ressuscito-vos depois":

 

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