certos princípios morais
Pois bem:
1- Não existe filosofia cristã. O Cristianismo NÃO é uma
Filosofia. Esta implica a construção de um edifício teórico com cabeça, tronco
e membros, como o fizeram, entre outros, Aristóteles, Platão, Descartes, Kant,
Hegel, Heidegger, and so on.- Não consta que a Wikipédia, a enciclopédia livre, seja
destituída de crédito, mas aí se lê “Há estudiosos que questionam a existência de uma filosofia cristã
propriamente dita. Esses afirmam que não há originalidade no pensamento
cristão e seus conceitos e ideias são herdadas da filosofia grega.”
O Cristianismo
é uma forma de vida, um modo de vida, que, simplesmente, se reduz a um pouco
que é um tudo.
PRIMEIRO, o
cristão, se o quer ser, reconhece a divindade do mortal(=homem) Jesus de
Nazareth. Essa divindade, se o cristão a aceitar, terá/teve fundamento na
Ressurreição desse Jesus de Nazareth. Este ressuscitou mesmo, realmente?
Historicamente NÃO houve testemunhas. Então...que faz o cristão? Faz um acto de
FÉ: CRÊ=ACREDITA. Como escreveu KIERKEGAARD, Sören: acreditar é dar
um salto no abismo: SEM testemhas HISTÓRICAS, Jesus de Nazareth é Deus.
SEGUNDO, eu
acho que só um maluco completo ou um Deus é que afirma: Amai os vossos inimigos
(Lucas 6,35). De novo: O Cristianismo
é uma forma de vida, um modo de vida que se reduz a um pouco que é um tudo. NÃO
é uma Filosofia.
2-
José Miguel Pinto dos Santos um dos autores do programa do CHEGA, publicado no Observador, delira no seu artigo, não distingue
claramente Cristianismo de Catolicismo, delira no meio de “filosofias”
extremo-orientais, e tem um delirante dom particular: José Miguel Pinto
dos Santos SABE o que Deus sabe e SABE o que Deus pensa e quer. O maior DOUTOR
do Catolicismo, Tomás
de Aquino ((Roccasecca, 1225 – Fossanova, 7 de março de 1274), na sua ponderosa e
monumental obra “Suma Teológica” (escrita de 1268 a 1273) refletiu e escreveu sobre 5
argumentos racionais que apontam para a necessidade
da existência de Deus. Após a extensíssima e exaustiva demonstração desses 5
argumentos racionais,Tomás de Aquino concluíu: “Deus existe. Como é? NÃO SEI”. José Miguel Pinto dos Santos SABE! E até SABE o que
Deus sabe e SABE o que Deus pensa e quer.
3- José Miguel Pinto dos Santos bem
tenta, atabalhoada e desastradamente, ironizar sobre mil coisas; não consegue,
não sabe usar a fina figura de estilo que é a ironia, escrevinhou por
escrevinhar, a tal ponto que quis, baldadamente, identificar DOIS Engenheiros:
o “sr.
eng. Costa” e “sr. eng. Rio”, porque, para José
Miguel Pinto dos Santos: “U avtor não segve a graphya du nouo AcoRdo Ørtvgráphyco. Nein a do
antygo. Escreue coumu qver & lhe apetece.”, isto é, Um autor “escreve como quer e lhe
apetece”, ou seja, para o José Miguel Pinto dos Santos não há regras, por isso
é que ele escreveu no início do seu artgo “O pior mal que nos pode acontecer é
esquecermo-nos que, quando violamos certos princípios morais, de algum modo nos
estamos a destruir a nós próprios”)