sábado, 1 de agosto de 2020


Jesus de Nazareth, afinal,  é ou não imortal?
Oh! vamos ver.
Na, aceite já pela tradição, Sexta-feira Santa, Jesus de Nazareth faleceu: feneceu, morreu; era, pois, mortal. Não era imortal.
Olá! Na já aceite tradição, ao terceiro dia Jesus de Nazareth é dado como ressuscitado: isto é, venceu a morte, tornou a viver. Assim, entretanto demonstrou-se que era mortal precisamente porque faleceu. Depois da ressurreição demonstrou-se que venceu a morte, tornou a viver.
Ressurreição? Venceu a morte – que é que isto quer dizer? Tornou-se imortal? O mortal tornou-se imortal? Esta tese é racional? Esta tese pode ser racional, mas somente depois do fim dos tempos e da verificação, aí nessa altura, do facto de ainda estar vivo. Objecções estarão no horizonte- ouvem-se vozes. Ainda subsistem objecções?
Não sabemos ao certo se objecções perduram.
 Há que averiguar.
 Ah, pois! Quando será o fim dos tempos? O facto de ainda estar vivo no fim dos tempos só prova que está vivo, não demonstra que é imortal. Se, aí nessa altura, está vivo, então ainda não é o do fim dos tempos, fim que se obstina a não chegar. Se fosse o fim dos tempos e, consequentemente, da vida, então existindo um imortal ainda não seria o fim dos tempos. Teriam falecido todos os mortais, e quem testemunharia da existência do próprio imortal? Ninguém! Ficamos sem o imortal.
Se...

É ?     


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