sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
SUBVERSÃO ?
SUBVERSÃO ?
1º FACTO: “A Assembleia da República é a assembleia
representativa de todos os cidadãos portugueses” (ver Artigo 147º da
Constituição da República Portuguesa). No Expresso de Quarta feira, 15 de
dezembro de 2010: “O Parlamento decidiu hoje, por unanimidade,
aplicar o novo Acordo Ortográfico a partir de 1 de janeiro de 2012”. Por unanimidade!
2º FACTO: “O Governo é o órgão de condução da política
geral do país e o órgão superior da administração pública” (ver Artigo 182º da
Constituição da República Portuguesa). No Expresso de Quinta feira, 9 de
dezembro de 2010: “O Governo aprovou hoje uma resolução que determina a
aplicação do acordo ortográfico da língua portuguesa no sistema educativo no
ano letivo de 2011/2012 e na administração pública a partir de 01 janeiro de
2012.” Resolução que determina!
3º FACTO: “Compete
ao Tribunal Constitucional apreciar a inconstitucionlidade e a ilegalidade
(...)”(ver Artigo 223º da Constituição da República Portuguesa). Compete ao Tribunal Constitucional!
4º FACTO: No Expresso de
Domingo, 21 de março de 2010: “Nota da Direcção do Expresso sobre o Acordo
Ortográfico - O Expresso apoia e vai adoptar o novo Acordo Ortográfico.”- Nota da Direcção do Expresso!
4º FACTO: Vasco Graça Moura acaba com Acordo Ortográfico
no CCB porque
1- Angola e Moçambique
ainda não ratificaram o documento;
2- Vasco Graça Moura
considera inconstitucional a resolução aprovada em janeiro de 2011 pelo
Conselho de Ministros.
Leitura:
1-
Angola e Moçambique é que determinam o que
a Assembleia da República Portuguesa e o Governo português devem ou não devem,
podem ou não podem fazer. Isto é verdade, de facto “o primeiro-ministro Passos
Coelho respondeu que "o Governo não tem nenhum
esclarecimento"”. Não temos Governo em Portugal: no topo da imaginação,
uma banana desgoverna Portugal.
2-
O que compete ao Tribunal Constitucional
compete agora ao Vasco Graça Moura.
3-
A Direcção do Expresso, afirma
que as novas normas não afectam - antes
contribuem - para a clarificação da língua portuguesa e não considera a ideia
de que a ortografia afecta a fonética, mas sim o contrário.
4- O
sempre ressabiado-triste-infeliz Vasco Graça Moura não percebeu que a Língua não é
a grafia e que a grafia não é a Língua: para perceber isto, basta não ser um
mamífero perissodáctilo, da família dos Equídeos, menos corpulento que o
cavalo, mas com orelhas mais compridas.
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