quinta-feira, 7 de dezembro de 2006



Ele é agente da agência?!

Ele(s) gosta(m) que se matem inocentes!

De facto, Kofi Anan já declarou que o Iraque se encontra em pior situação que antes da invasão;

por exemplo, hoje os pais já não sabem se os filhos regressam vivos da escola: Pacheco acha que isso é bom.

James Baker no seu relatório afirma que "a situação continua a deteriorar-se, há um risco de se resvalar para o caos que levará ao afundamento do governo iraquiano e a uma catastrofe humanitária": P.Pereira acha que não, tudo está bem melhor no Iraque do que antes da invasão, só que Pacheco se nega a pegar em armas e alistar-se no exército dos invasores, porque ele é necessário "cá fora" para continuar a aprovar as mortes dos inocentes de todos os dias no Iraque.


Perante a Comissão das Forças Armadas do Senado, no dia 5 dezembro, à pergunta "Estamos em condições de ou estamos a ganhar no Iraque ?" Robert Gates (sucessor de Donald Rumsfeld )pesou as palavras e respondeu:"Não!": JOSÉ pacheco pereira acha, melhor, tem a certeza QUE vão ganhar; ele lá sabe, como soube da existência da Armas de Destruição de Massas; só que guardou o segredo para ele e outros quejandos. Este senhor sabe tudo. Coitado do ppp, já ninguém lhe liga.

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PPP sabe tudo: Kofi Anan, James Baker e Gates não sabem nada.

Estranho é que PPP se confessa agnóstico e sabe que o actual Bush se confessa um enviado de Deus para salvar o mundo: Está-se mesmo a ver.

Coitado do PPP!

terça-feira, 17 de outubro de 2006

Podem definir "casos de emergência"?

Vídeo-vigilância nos táxis
Proposta de lei prevê utilização só em casos de emergência

Tendo em conta que o maior roubo que sofri até hoje foi por um taxista atrevo-me a perguntar: quem acciona a câmara de vigilância? Cliente ou taxista? Quem decide aqui o que é uma emergência? Quem é o perigoso?

Saudações virtuais

domingo, 15 de outubro de 2006

Podiam repetir, se faz favor?

Pedir ajuda a Chávez
Portuguesa detida na Venezuela acusa Governo de a ter abandonado

Mas porque raio há-de o Governo português ajudar uma senhora que traficou 400 quilos de droga e está presa noutro país? Porque raio houve intervenção do dito Governo quando um "tuga" andou no Dubai a fumar uns charros? Mas somos os amiguinhos dos drogados e dos charrados, é isso? Ir para o Dubai e não saber que essas sustâncias são hiper-mega proibidas é o mesmo que ir a Roma esbarrar com o papa e não saber que o senhor vive lá, no Estado do Vaticano. Tenham Santa Paciência e assumam aquilo que fazem! O dinheiro dos meus impostos e dos outros portugueses que são honestos e trabalham são para gastar com assuntos sérios e não com devaneios de pessoas inconscientes e inconsequentes.

Saudações virtuais


terça-feira, 10 de outubro de 2006

Concedam-lhe a independência. Já!


CARNAVALESCO E entrudesco E caricato

Afinal é uma ilha (a da Madeira) com pouco mais de (talvez)400.000 habitantes, em cuja capital mora mais que a metade. Mais uma ilhota de cerca de 6.000 (talvez)autóctones, Porto Santo. Nas Selvagens, porque o são, não deve residir alma. Quilómetros quadrados? Há conselhos no Continente com maior extensão e mais moradores.

Afinal, com respeito para com os seus habitantes, trata-se de um "território" sem significado nem importância nacionais.

Só que tem um "governador" carnavalesco.

E pena é que os média se excitem ou entrem em delírio orgástico-orgiasta de cada vez que este energúmeno bochecha ou abre a boca para articular obscenidades de todo o tipo e tamanho mas de todo em todo reles. Logo: insignificantes.

Não lhe concedam audiência mediática.

Méritos? Quem não acumulará alguns ao fim de 30 anos de ditadura? (Alguns - e de pouca utilidade para o desenvolvimento)

Concedam-lhe a independência e calar-se-á.

Por fim, que importância têm para Portugal continental essas ilhotas que somente "abastecem" o país de gastos e dívidas?

Há conselhos no Continente com maior extensão, mais moradores e maior importância, mas os média não lhes ligam nenhuma

Concedam-lhe a independência. Já!

quinta-feira, 28 de setembro de 2006

OS FANÁTICOS


OS FANÁTICOS

Há uns tempos atrás, vi pela TV um desafio de futebol entre o Sporting e o Inter de Milão. Já me não recordo do resultado, nem interessa para o caso. Que viram, contudo, os que estavam no campo e os telespectadores? Viram que os presentes no campo ovacionaram Figo jogador do adversário do Sporting.

A que é que assistimos no último desafio entre o Benfica e Manchester United? Vimos a lamentabilíssima cena de Cristiano Ronaldo ser vaiado pelos presentes no campo.

Quem vaiou? Todos os presentes no estádio? Claro que não. Foi a maioria dos fanáticos do clube que jogava contra o MU.

OS FANÁTICOS !!!

Todos OS FANÁTICOS são perigosos. Por que razão? Porque não usam ou não sabem usar a Razão. Tais são os amantes e os aprovantes das guerras, do futebol, das armas, de tudo o que é guerra.

sexta-feira, 1 de setembro de 2006

Neste trânsito através da vida.


Mais um dia que passou. Outro que acaba de começar. De fins e começos é feita a vida neste trânsito através dela. A certeza absoluta que temos é que tudo muda. Tudo é tudo: as pessoas, as coisas. Há quem ache que não. Transitar. Passar. Mudar.

Ora sabemos que somente os burros é que não mudam. Pavoneiam-se afirmando que foram sempre iguais e sempre continuarão a sê-lo. Estupidez própria de burro: cada dia mudas, cada dia tens mais um dia, hoje já não és o mesmo que eras ontem - já estás noutra era, apesar do que eras. Ontem tinhas apenas nascido, tinhas apenas acabado a Primária ou o Primeiro Ciclo, tinhas apenas acabado de fazer dez anos - hoje já tens vinte, trinta, quarenta, cinquenta, setenta, oitenta, cem... És continuamente "outro". Vive o teu tempo.

É preciso acompanhar a mudança e, para isso, é necessário esforço. Os preguiçosos, de todo o tipo, é que se alcandoram no estatismo e, estupidamente, têm nisso o que, estupidamente, chamam de orgulho

Porque os burros, por o serem e ignorando que a mudança não fracassa, julgam que o esforço não leva a bom termo.

Já os Romanos diziam:absque sudore et labore nullum opus perfectum est, isto é, sem suor e sem trabalho nenhuma obra é perfeita.

Bom dia, boa tarde e boa noite!

Dia, tarde, noite! Eis a mudança a funcionar; esta nunca fracassa - há que acompanhá-la, que é sinal de inteligência: somente os burros é que não mudam!!!

quinta-feira, 31 de agosto de 2006

terça-feira, 11 de julho de 2006

Serão os incendiários...

... (ferverosos) adeptos de futebol? É que mal acabou o Mundial começaram os incêndios com consequências trágicas logo no primeiro dia!

Saudações virtuais

O catorze vezes EXPULSO


O catorze vezes EXPULSO
é o melhor jogador do Mundial Alemanha 2006.

Paradoxal!?

Que é a vida senão um Paradoxo?!

E viva a VIDA!

a equipa mais empolgante do campeonato









AFINAL... PORTUGAL FOI VENCEDOR:
FIFA escolhe selecção nacional para equipa mais atractiva do Mundial:

Portugal não venceu o Mundial mas ficou
em primeiro lugar como a equipa mais empolgante do campeonato.

A selecção nacional foi considerada a equipa com futebol mais atractivo do Mundial de 2006, apesar de a campeã Itália ter sido a mais votada pelo público.



Zida...passou ao lado da Jules Rimet

É que deu uma marrada

quinta-feira, 6 de julho de 2006

Os jogadores franceses não ganharam o jogo contra Portugal. Quem venceu foi a força da trapaça

05julho06: o COMEDIANTE francês Thierry Henry, visível e indubitavelmente, simula o penalty


Os jogadores franceses não ganharam o jogo contra Portugal.

Quem venceu foi a força de retaguarda BASTIDORA da França no teatro político (europeu e mundial). A essa força junte-se a força dos apostadores: não ganharam, tinham que ganhar com a força da batota VISÍVEL E INDUBITÁVEL.

"BASTIDOR" é o ambiente especial que se vive para trás do pano de boca do teatro.
A França ganhou, ANTECIPADAMENTE, fora do campo de futebol - ANTECIPADAMENTE.

Muitas vezes a batota funciona.
Por que motivo?
Porque neste planeta vivemos batoteados.
Por todos os lados.

quinta-feira, 22 de junho de 2006

trabalho e zelo








Bom dia!

Hoje, praticamente, todos (ou quase) têm acesso ao Ensino até à Universidade.

Em Portugal.

Que querem os alunos?

Aulas sérias, exigentes?
Não, não querem senão entretenimento: logo, as aulas são uma estopada.

Todos os alunos? Claro que não - e são poucos.

Motivação é a palavra de ordem - para os professores.

Portanto, os alunos querem entretenimento, passatempo.

Dado de facto: não se pode negar que o estudo é coisa séria e exigente.Deste jogo franco os alunos não querem saber, preferem o jogo-jogo, a diversão: o facilitismo.

"Kalepa ta kala" disseram os Gregos, isto é, o belo é difícil. E o "belo", no contexto do ensino, é o estudo sério e consequente.

Quer para os alunos quer para os professores: sem trabalho e dedicação constantes e persistentes não há ensino que funcione e frutifique.

O professor é, por definição, um estudioso. O professor deve actualizar-se continuamente, sendo ele mesmo o exemplo vivo de estudante. Tem que ter o máximo de conhecimentos sobre a matéria que lecciona, dominá-la ao máximo.

Repetindo: O aluno é, por definição, um estudioso. O aluno deve actualizar-se continuamente, sendo ele mesmo o exemplo vivo de estudante. Tem que ter o máximo de conhecimentos sobre a matéria que vai aprendendo, dominá-la ao máximo.

Trabalho e zelo de ambos os lados.

Os alunos têm, hoje, interesses que não se harmonizam com trabalho e zelo que o estudo exige.

quarta-feira, 21 de junho de 2006















"Em matéria de ensino, estamos em atraso sucessivo desde o tempo do Marquês de Pombal, aquando da reforma do ensino técnico. [...] Não podemos abrandar o ritmo, pois temos um passivo de 200 anos a recuperar. [...] o grande desafio que até hoje nunca foi equacionado convenientemente, e que tem de o ser, é o da educação PERMANENTE e ao longo da vida. (Expresso SuplementoEmprego, 24Fev2001,p.19,Roberto Carneiro)

O CONHECIMENTO é a chave de tudo



O CONHECIMENTO é a chave de tudo. Muitas coisas na vida te podem ser tiradas: o carro, a casa, o emprego. A única coisa que nunca te poderá ser tirada é o CONHECIMENTO. Com ele, podes fazer, atingir e obter seja o que for.
(Quem o disse?)

sexta-feira, 2 de junho de 2006

os frutos educativos desse tempo de Silva & Leite






No Expresso de 18/06/94, o inenarrável J.Pacheco Pereira dizia “O que se passa no Ministério da Educação deixa-me completamente perplexo. Depois da ministra ter conseguido com a sua firmeza impedir que a contestação às “provas globais” tivesse sucesso, numa refrescante atitude de exercício de boa autoridade, as decisões da semana passada para “facilitar” as passagens de ano, podem deitar tudo a perder. [...] Tomando agora mais uma medida de facilitismo, mudando pela enésima vez os critérios de exigência na passagem dos anos – já deterioradas por sucessivas medidas de laxismo – e, retrospectivamente, alterando as condições de avaliação, parece ter-se voltado ao pior da acção confusa, sem nexo, em que critérios e reformas são mudados ao sabor do dia a dia e de decisões de última hora. Será que não se percebe naquela casa que medidas como esta serão devastadoras da credibilidade da política de educação, reforçam a imagem pública de um ensino secundário sem qualidade e de políticas educativas governamentais sem sentido nem direcção?”

-A ministra: era Manuela Ferreira Leite (Secretária de Estado do Orçamento até 1991 seguindo-se o cargo de Secretária de Estado Adjunta e do Orçamento de onde cessou funções em 1993 para assumir a pasta da Educação), cujo primeiro ministro era o actual Presidente da República Portuguesa, professor(!!!) Cavaco Silva, sendo a mesma hoje candidata (candidata!) a primeiro ministro nos próximos anos.

-“ parece ter-se voltado ao pior da acção confusa, sem nexo”: Claro. Daí que, porque a educação é um longo processo de preparação, estejamos hoje onde estamos, os mais atrasados dos Vinte e Cinco. Aquele facilitismo, imposto por Cavaco Silva, primeiro ministro, e pela citada sua Ministra da Educação, tem hoje os seus péssimos frutos.

A pergunta imprescindível a fazer é esta: quem é que, quem foram os governantes que acabaram com a nota de 14 (ou 16?) valores para se ser dispensado dos exames oficiais?
Quem é que, quem foram os governantes que permitiram que se passasse com 10 valores e se pudesse ir ao exame oral com 8 valores?

- Parafraseando o inefável JPP: São “medidas como essas que foram devastadoras da credibilidade da política de educação, reforçaram a imagem pública de um ensino secundário sem qualidade e de políticas educativas governamentais sem sentido nem direcção e que deitaram tudo a perder” até hoje – 02junho2006.

- A educação é um longo processo de preparação da formação académica, intelectual e cívica e profissional, LONGO: LONGO, já vem desde, pelo menos 1993 (Manuela Ferreira Leite foi Secretária de Estado do Orçamento até 1991 seguindo-se o cargo de Secretária de Estado Adjunta e do Orçamento de onde cessou funções em 1993 para assumir a pasta da Educação).

Estes são os frutos educativos desse tempo de Silva & Leite

quinta-feira, 1 de junho de 2006

FAITH AT WAR





REVIEWS AND PRAISE FOR FAITH AT WAR:

"Part travel book, part political and cultural commentary, part adventure story and altogether (a) superb, gracefully written guide... Each tile is exquisitely wrought...This book deserves a wide readership. The Muslims don't understand us, we don't understand them. Faith at War goes a long way toward solving the second part of that dismal equation. " -- Philip Caputo, The New York Times Book Review. July 17, 2005

"Stylishly written, keenly observed dispatches. Trofimov deals in vivid tableaus." -- William Grimes, The New York Times. June 3, 2005

"Yaroslav Trofimov's political travelogue, Faith at War, is an illuminating arrival in this season of fog. Trofimov is an intrepid, Arabic-speaking traveler who moves in landscapes few other Westerners traverse. As a roving foreign correspondent for the Wall Street Journal, he has often produced newspaper stories rich in detail and nuance, and he has established himself as one of the best in the business. Now he has taken his sweat-stained notebooks and pulled together what he describes as a 'personal account of what's happening on the ground' in the Islamic world. At his best, Trofimov is a master of microcosm. His voice is arch and skeptical -- an itinerant Dashiell Hammett of the Middle East... Trofimov is an entertaining, serious, surprising reporter. It is a pleasure to go with him. Even where I found myself quarrelling with some of Trofimov's analysis, I felt grateful for his detailed eyewitness accounts and independent point of view. Wherever the road twists next, American readers can only hope that its journalistic travelers include more like Trofimov, who has the language and courage to climb over daunting barriers, to report plainly on what he sees and hears and feels on the other side." -- Steve Coll, Washington Post Book World. May 29, 2005

"Epic tour of the post-9-11 Islamic world." -- Jonathan Gurwitz, San Antonio Express-News. Aug. 3, 2005

"Yaroslav Trofimov documents the chilling rise of militant Islam." -- Jeffrey Kuhner, The Washington Times. Dec 18, 2005

"A book full of bleak stories about the state of America's relationship with the Islamic world. Trofimov is at his best when he pairs his impressive reporting skills with provocative analysis." -- Austin Merrill, The Atlanta Journal-Constitution. July 17, 2005

"Thought-provoking... Trofimov describes the convulsive anti-intellectualism, seething anger and violence that afflict many contemporary Islamic societies. One hopes that the dark age Trofimov illuminates today will be replaced by the more peaceful and plural future... " -- Emran Qureshi, The Globe and Mail (Toronto). July 16, 2005

"Sweeping, conversational, literate and interconnected. This narrative speaks to the four years since the 9-11 attack, revealing the dark conflicts within Islam that foreshadow more and more war ahead. The Bosnia chapter is like a paradoxical premonition." -- John Batchelor, ABC Radio. May 19, 2005

"Showing that Islam is a lot more diverse than most Americans realize, Trofimov puts just the right blend of cultural perspective and personal experience into his tour." -- Publishers Weekly. April 18, 2005


"Trofimov casts a wide net and comes up with gems. This well-written and thought-provoking volume is sure to give researchers and those seeking to understand the nuances of that region's response to the West something to talk about." -- Library Journal. April 1, 2005

"Eye-popping peregrinations in places where people are most likely to succeed in hating Americans -- and in killing us too. Essential for readers walking the minefield of U.S.-Arab relations -- for anyone trying to follow the news." -- Kirkus Reviews. March 15, 2005

"To read Yaroslav Trofimov's dispatches from around the Muslim world in The Wall Street Journal was to find the unexpected, the interesting and the true. Now he has delivered a beautifully written book that is at once enormously well reported, humane and amusing, even as he takes on such serious subjects as the deeply flawed occupation of Iraq. I could not recommend it more highly."--Peter Bergen, CNN terrorism analyst, author of Holy War, Inc.

"Yaroslav Trofimov writes in such an eloquent and vivid way that, while reading this fascinating book, we involuntarily travel with its author through the lands of Islam. It is an immensely instructive expedition inside a world that amazes us with its richness, variety, and astonishing paradoxes."--Ryszard Kapuscinski

"Yaroslav Trofimov's Faith at War is not only a breathtaking account of what a sharp-eyed reporter sees, feels and understands under fire and duress while crisscrossing the Muslim world set ablaze by the consequences of 9/11; it is also a great contribution to the intricate relation between faith, war and terror which is at the core of the new century and will be molding the state of world affairs for quite a while. A brilliant narrative, with a vibrant human dimension."--Gilles Kepel, Professor and Chair of Middle East Studies, Institute of Political Studies, Paris; author of The War for Muslim Minds and Jihad

"Faith at War is a clear-eyed and compelling narrative from behind the front lines of the ever escalating conflict between Islam and the West. From Jeddah to Baghdad, from Kabul to Beirut, Trofimov's stories of death, honor, intrigue and war provide a penetrating, nuanced, and necessary antidote to the bland homilies of the nightly news." --Craig Unger, author of House of Bush, House of Saud

"A landmark book about the crisis of Islam today. Trofimov takes us into a Muslim world as much at war with itself as it is with American cultural hegemony, to places where McDonald's competes with Wahhabi fundamentalism and memory of the Crusades is as fresh as rage over the most recent air strike by American F-18s. His work brings to mind the best of V. S. Naipaul."--Evan Wright, author of Generation Kill

calamidade composta de todas as calamidades



01jun06:

O que é a guerra?
Resposta:


1- “É a guerra aquela tempestade terrestre, que leva os campos, as casas, as vilas, os castelos, as cidades, e talvez em um momento sorve os reinos e monarquias inteiras. É a guerra aquela calamidade composta de todas as calamidades, em que não há mal algum que, ou se não padeça, ou se não tema, nem bem que seja próprio e seguro. O pai não tem seguro o filho, o rico não tem segura a fazenda, o pobre não tem seguro o seu suor, o nobre não tem segura a honra, o eclesiástico não tem segura a imunidade, o religioso não tem segura a sua cela; e até Deus nos tempos e nos sacrários não está seguro” (Padre António Vieira (1608-1697), Sermão Histórico e Panegírico nos Anos da Rainha D. Maria Francisca de Sabóia).

2- Em Actual do Expresso de 06 de Maio de 2006, p.58-59, Luísa Meireles fez a recensão de A Fé em Guerra de Yaroslav Trofimov. Daí respigo algumas espigas. Com a indispensável vénia:

Yaroslav Trofimov é um jornalista, que acaba de estrear-se na arte das letras com um livro que né um pequeno mimo: A Fé em Guerra. [...] trabalha para o influente The Wall Street Journal, cujo editor foi capaz de lhe dizer, dias após o 11 de Setembro: “Vai e tenta perceber porquê”. Uma semana depois, Yaroslav aterrava na Arábia Saudita.

Relativamente à invasão-guerra do Iraque «Yaroslav confessa que acreditava que fosse de libertação, mas a realidade depressa o fez perceber o contrário. ” Nem três dias depois do início da guerra, o colapso da sociedade civil já era considerado um mal superior à repressão de Saddam “, escreve ele no seu livro, no primeiro dos três capítulos que dedica àquele país.».


Ingénuo (de início), como todos os outros estúpidos, acreditava que “fosse de libertação”.

A realidade fala sempre eloquente e convincentemente:
ou seja: a libertação foi e está a ser “um mal superior à repressão de Saddam” ( O irremissível).


Yaroslav entrevistado: «Hoje, lamenta ele, um jornalista ocidental já não pode trabalhar no Iraque. Desloca-se em carro blindado e rodeia-se de guardas armados. Uma entrevista não pode durar mais do que meia hora: “O tempo à justa para ser posto em marcha um rapto. Um ocidental, e tanto faz ser americano como europeu significa actualmente ‘milhões em caixa’”»


Pergunta: Como é que pode haver pessoas (pessoas?) que apoiaram e continuam a apoiar esta invasão-guerra? Houve e ainda há. Muitos deles auto-denominam-se católicos (por exemplo, o sr. Ferrabráz Mendaz, acompanhado de católicos e ateus, o sr. Presidente da Comissão Europeia, o sabichoso José Pacheco Pereira, O das Feiras & Cª.): Isto é que é tristeza!!!

Há quem goste da guerra que é “aquela calamidade composta de todas as calamidades, em que não há mal algum que, ou se não padeça, ou se não tema, nem bem que seja próprio e seguro.” Há quem goste! Os acima citados e quejandos gostam e deliciam-se.

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