sexta-feira, 1 de setembro de 2006
Neste trânsito através da vida.
Mais um dia que passou. Outro que acaba de começar. De fins e começos é feita a vida neste trânsito através dela. A certeza absoluta que temos é que tudo muda. Tudo é tudo: as pessoas, as coisas. Há quem ache que não. Transitar. Passar. Mudar.
Ora sabemos que somente os burros é que não mudam. Pavoneiam-se afirmando que foram sempre iguais e sempre continuarão a sê-lo. Estupidez própria de burro: cada dia mudas, cada dia tens mais um dia, hoje já não és o mesmo que eras ontem - já estás noutra era, apesar do que eras. Ontem tinhas apenas nascido, tinhas apenas acabado a Primária ou o Primeiro Ciclo, tinhas apenas acabado de fazer dez anos - hoje já tens vinte, trinta, quarenta, cinquenta, setenta, oitenta, cem... És continuamente "outro". Vive o teu tempo.
É preciso acompanhar a mudança e, para isso, é necessário esforço. Os preguiçosos, de todo o tipo, é que se alcandoram no estatismo e, estupidamente, têm nisso o que, estupidamente, chamam de orgulho
Porque os burros, por o serem e ignorando que a mudança não fracassa, julgam que o esforço não leva a bom termo.
Já os Romanos diziam:absque sudore et labore nullum opus perfectum est, isto é, sem suor e sem trabalho nenhuma obra é perfeita.
Bom dia, boa tarde e boa noite!
Dia, tarde, noite! Eis a mudança a funcionar; esta nunca fracassa - há que acompanhá-la, que é sinal de inteligência: somente os burros é que não mudam!!!
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