A B e C
A- Estás bom? E tu C?
B- Bem
C- Bem. Mais um almoço?
A- Se quiserem.
B e C: Claro, fica para daqui a oito dias.
Almoçaram no dia marcado.
No dia seguinte sai nos jornais: “B e C dizem que foram pressionados por A”.
Comentário: Um procurador deve ser um cidadão, tanto quanto possível, íntegro: nesta integridade convém que se afirme que um procurador íntegro não é, à partida, uma pessoa manipulável; logo, pressionável. A pergunta agiganta-se: como é possível que dois procuradores se tenham deixado pressionar? A resposta só pode ser uma: são uns fracos e não foram capazes de, na altura, contestarem o sr. A. E é vergonhoso que venham para a praça pública revelar conversas entre colegas. Conclusão fácil: não merecem a profissão que exercem, pela razão de que são uns fracos, auto-manipuláveis, pelo que são a vergonha da classe e não merecem nenhuma credibilidade. Assim, se o processo disciplinar a que A foi sujeito levar à condenação de A, então o órgão que o castigar está a defender a fraqueza, a cobardia e a vergonhice de B e C.
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