Quem manda na Comunicação social? Sempre, até hoje, os mesmos - que estão aí à vista.No Expresso de 07 de Outubro de 2006, p.41, Daniel Oliveira, contextuado, escreveu: «"é confrangedora a reverência que os jornalistas exibem perante quelquer empresário" [...] "nunca vimos uma investigação séria sobre a gestão ou os resultados de empresas privadas. Ou envolve o Estado ou não interessa. Que vendem como informação o que compram como ideologia. " "os jornais económicos dependem duplamente das empresas: como fonte de notícias e como fonte de publicidade"»
A estopada está onde?
Nos donos do dinheiro.
Obviamente que não nos jornalistas que têm possibilidades (materiais, neste paralelismo) para resistir e, daí, não fazerem o frete de terem de obedecer àqueles donos.
Essas possibilidades - passe o pleonasmo - são impossíveis, ou seja, inexistentes. -> Logo: isso mesmo!
3 comentários:
Sobre essa gente costumo dizer :
É uma forma subtil de propaganda e censura ... creio !!???
" Vagueando por aí , sem itenerário ou destino , vou parando aqui ou ali , deixando esta mensagem ...
Resto de um bom fim de semana ...
Um jornalista a sério não é um jornalistta daqueles q se vêm nos filmes e séries televisivas. Um jornalista é, como qualquer outro assalariado de outra qualqer profissão, mais um entre os muitos que tentam sobreviver numa redacção ou numa empresa de outro ramo. Os patrões querem facturar e o jornalista tem de fazer aquilo quen lhe é pedido. Existem poucos casos de jornalismo sério a valer, infelizmente. É que se o jornalista, a quem é pedido um trabalho, se recusar a fazê-lo é mais do que certo que existem 300 mil estagiários à porta da empresa prontinhos para o fazer a troco de nada. É este o panorama em Portugal Felizmente, ainda há algumas, poucas, verdadeiras empresas que respeitam o jornalismo e produzem INFORMAÇÃO decente e credível!!!
Olá,
este é um tema de que eu posso falar à vontade pois fui jornalista num grande jornal até há poucos dias atrás e durante 19 anos: é tudo verdade!
A maioria dos jornalistas hoje em dia são uns subservientes do poder instituido, das empresas, dos gestores dessas empresas e dos empresários.
Fui a muitas conferências de imprensa com ministros que me deixaram completamente decepcionado pela forma como os meus colegas idolatravam o «sr. ministro», e isto pessoas dos jornais, das rádios e das televisões.
Com os empresários, a mesma coisa: a ética jornalística mora ao lado, e embora eu não seja fundamentalista sobre nenhum assunto acho que não existe verdadeiro jornalismo em Portugal: existe uma ou outra investigaçãozita e quase sempre «patrocinadas» pelo poder político , empresarial ou cultural - são os lobbies que impedem que determinados artistas portugueses passem nas rádios ou nas TVs, são os lobbies gays, por exemplo, que só promovem as pessoas ligadas a esses meios, são os lobbies empresariais que enchem alguns jornalistas de economia de prendinhas ao fim do ano, algumas das quais vão direitinhas a casa deles...
E depois ainda há pessoas que compram e lêem os grandes jornais: se essas pessoas soubessem como são feitas determinadas notícias ficar-se-iam pelos telejornais dos Gato Fedorento - esses ao menos sabemos que são mentira mas têm alguma graça...
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