terça-feira, 9 de março de 2010

Citação



09mar10 Granadeiro Não 

 

houve pressões para negócio 

 

com TVI"

 

Granadeiro: "Não houve 

 

pressões para negócio com 

 

TVI"

 

"O primeiro-ministro nunca solicitou à 

PT a compra de uma participação na 

Media Capital, lamento desapontá-

los"afirmou o presidente da PT.


Anabela Campos (www.expresso.pt)
19:18 Terça-feira, 9 de Mar de 2010

Henrique Granadeiro, presidente da PT, garantiu hoje que a única vez que falou com o primeiro-ministro sobre o negócio de compra de parte da Media Capital pela PT foi no dia 25 de Junho de 2009, à noite, salientando que nunca teve qualquer pedido de José Sócrates no sentido de avançar para o negócio.
 "Tenho a certeza absoluta que o primeiro-ministro, ou pessoas do Governo, nunca solicitaram à PT que comprasse uma participação na Media Capital. Lamento desapontá-los", afirmou na Comissão Parlamentar onde está neste momento a ser ouvido, na intervenção inicial, onde foi duro para os deputados.

"Não tive nenhuma pressão política para avançar com o negócio. Mas houve uma ingerência política inaceitável (dos partidos políticos) para que a compra não se fizesse", sublinhou. "Quem pergunta o que não deve arriscasse a ouvir o que não quer", acrescentou referindo-se aos deputados.
"Afirmo formalmente que a primeira e única vez que falei com o primeiro-ministro sobre o negócio foi no dia de 25 de Junho (de 2009) à noite na sequência de um jantar", esclarece. Tratava-se de um jantar com gestores e empresários em casa do Ministro da Economia, Manuel Pinho, onde o primeiro-ministro também se encontrava.

"A decisão de não avançar para a compra foi tomada por mim e pelo meu presidente da comissão executiva, Zeinal Bava, a 25 de Junho", adianta.

D E G R A D A N T E
















Em princípio as pessoas normais agem inteligentemente.
Há pessoas que, nessa condição, não agem inteligentemente.
Portanto essas pessoas não são normais. Estas pessoas, por isso, já não são normais; elas degradam a condição humana: são degradantes e, daí, superlativamente desumanas.

Sem ofensa para a arte teatral, é estomagante o espectáculo a que temos estado a assistir na Assembleia da República no inquérito sobre a liberdade de expressão.

Neste inquérito há duas partes: os auditores ou inquiridores e os auditados ou inquiridos. Os primeiros não têm a mínima noção do que seja um inquérito porque A) partem do “parti pris” de que já determinaram a condenação, neste caso, do Governo-Sócrates e B) interrogam os inquiridos já com as respostas que sabem que querem que conduzam àquela condenação; os inquiridos (alguns) A), obviamente, querem o mesmo que os inquiridores; daí que respondam de acordo com o preconceito (= pré-juízo) enraizado na citada condenação e B) navegam encharcados no diz-que-disse-que-disse-que-diz.

É degradante o facto de, num inquérito, o inquiridor partir de um pré-juízo: se já sabe “sua” verdade, não há razão para se realizar um inquérito. É degradante o facto de, num inquérito, o inquirido partir de pré-juízo: se já sabe “sua” verdade, não há razão para participar num inquérito.
Mais: neste caso quer o presidente da Comissão quer os mais “falados” dos inquiridos alinharam nítida e gulosamente nas teses predifinidas da oposição partidária.

Espectáculo degradante, que nada abona da inteligência humana.

[Entretanto note-se que em todos os “fora” (de “forum”) e em todos os meios de comunicação social nunca houve tanta liberdade de expressão sobretudo da parte daqueles que afirmam que essa liberdade não existe]

09mar10



Passaram três meses e Paulo Rangel confessa a sua coerência
(www.expresso.pt)
21:57 Quinta-feira, 29 de Out de 2009:

- passaram três meses, e

“Marcelo Rebelo de Sousa tem condições para ser um líder excepcional e o partido tem o dever de o fazer vir a ser líder", afirmou Paulo Rangel” que hoje, 10fevereiro2010, afirma que esse dever já não é dever.

- Paulo Rangel afirmou: "digo peremptoriamente que não estou na corrida"para presidente do PSD, porque é “facto de ter sido eleito euro-deputado há apenas três meses: "Seria um mau sinal dado à democracia. Ninguém compreenderia".
Vejamos:
1- “peremptoriamente” isto é “irrevogavelmente”: afinal para que serve o Dicionário da Língua?
2- “eleito euro-deputado há apenas três meses”: de três em três meses Paulo Rangel muda/troca-se irrevogavelmente.
3- "Seria um mau sinal dado à democracia. Ninguém compreenderia". Portanto: Paulo Rangel está a dar um mau sinal à democracia ao anunciar esta noite (10fev10) a sua candidatura à liderança do PSD. – O que é um mau sinal dado à democracia? Isso mesmo um mau sinal dado à democracia.
4-Paulo Rangel já começou a campanha a favor do professor e contra Pedro Passos Coelho.” – Assim: abandonou a campanha a favro do professor e começou mesmo a contra Passos Coelho.
5- As credenciais de Paulo aí estão: coerente!

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