1- Sócrates prometeu não aumentar impostos e, assim que subiu ao poder,
aumentou o IVA. Era um mentiroso!
Passos Coelho afirmou que, se tivesse que aumentar impostos,
seria sempre os de consumo e nunca os do rendimento de trabalho. Assim que
subiu ao poder, cria uma taxa extraordinária de IRS. É um político equilibrado.
2- O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho negou hoje (21jul11) em Bruxelas que haja um buraco
"colossal" nas contas públicas,
considerando que houve uma utilização abusiva do termo que utilizou para
descrever o esforço que terá de ser feito para acomodar um desvio.
"Não há nenhum buraco colossal nas contas públicas.
Creio que todos aqueles que seguem a política em Lisboa já o perceberam nesta
altura.
3- Na última campanha
eleitoral o candidato Pedro Passos Coelho foi interpelado por uma aluna da
Escola Secundária de Vila Franca de Xira sobre a possibilidade de o subsídio de
natal ser subtraído aos trabalhadores.
Passos Coelho respondeu que isso seria um disparate.
Isto aconteceu precisamente no dia 1 de Abril de 2011. O DIA DAS MENTIRAS!
Decorridos aguns meses, o agora 1º
ministro, Pedro Passos Coelho, anunciou que os trabalhadores e pensionistas
irão ser tributados no subsídio de natal pela importância correspondente a 50%
do excedente do valor do salário mínimo nacional. – Já agora: são
“roubados” os subsídios de férias e de Natal de 2012 e de 2013
4- Citações de:
4.1 - Cavaco Silva considerou
hoje (19 out11) que a suspensão dos subsídios de férias e de Natal da administração
pública e dos pensionistas é "a violação de
um princípio básico de equidade fiscal; - é sabido por todos [...] que a regressão de vencimentos ou de pensões a
grupos específicos é um imposto"; “Eu não sei se nalguns casos, principalmente dos pensionistas,
por aquilo que me chega à Presidência da República, estes limites não podem já
ter sido ultrapassado”; - "A
austeridade orçamental, só por si, não garante que, no futuro, o país se
encontrará numa trajectória de crescimento económico e melhoria das condições
de vida";
4.2 - FERREIRA FERNANDES
(2011-10-18): “[...] quando um político em campanha diz que não
mexe nos subsídios, no caso de ser promessa vã, topa-se na face? Levanta
as sobrancelhas? Gira os olhos? Passa a mão na melena?... "Na face vê-se
tudo", garante o professor. Chamou-nos ceguinhos”.
4.3- No Expresso on line de 17out11:
- Nicolau Santos escreveu:
Sr.primeiro-ministro, “V.Exa.
faz o que disse que não faria, faz mais do que deveria e faz sempre
contra os mesmos.- A
lista de malfeitorias contra os trabalhadores por conta de outrem é extensa
- não têm a menor noção de como estão a destruir a
delicada teia de relações que sustenta a nossa coesão social.”
Pedro Adão e Silva escreveu:
“a solução agora proposta é a mesma que levou ao descalabro económico e
social que se vive nas ruas de Atenas -
inevitavelmente duas consequências: o colapso da procura
interna e uma recessão ainda mais profunda do que o previsto - O primeiro-ministro justificou os cortes bem além do
memorando da troika com base num conjunto de surpresas
que terá encontrado. Nenhum dos
documentos de execução orçamental conhecidos dá cobertura às afirmações de
Passos Coelho.”
Daniel Oliveira escreveu:
“Depois desta decisão todas
as empresas ligadas ao comércio podem começar a preparar-se para fechar as
portas. E depois delas todas as empresas que as fornecem. E quando tudo fechar,
sempre quero saber onde vai o Governo sacar impostos.”
Miguel Sousa Tavares
escreveu:
“- O que ele agora nos veio dizer foi isto:
"morram primeiro, que eu ressuscito-vos depois". - Subindo sem parar
os impostos a todos os que ainda produzem, massacrando o consumo interno, o
Governo está a matar a economia para pagar o despesismo público. - Já basta e ofende a desculpa da herança do anterior governo. Primeiro,
porque juraram que não o fariam; segundo, porque só mostra que nada sabiam do estado do país e não estavam preparados para governar, mas apenas para ocupar o poder; terceiro,
porque, que se tenha percebido, o tal buraco inesperado de 3000 milhões
decorre, todo ele, da privatização do BPN, nas condições
definidas por este Governo, e das dívidas escondidas do querido Jardim,
criatura emérita do PSD. E resta este facto: desde que o actual Governo tomou
posse, todos os indicadores económicos da conjuntura não fizeram senão
agravar-se - todos, sem excepção.”
"morram primeiro, que eu ressuscito-vos depois":